A OPERAÇÃO CITRUS E O ABUSO DAS ALGEMAS
A operação, até agora, foi um sucesso e contou com o apoio da população em geral. Mas uma cena, ao fim dos trabalhos desta terça, causou espanto pela forma e conteúdo. Depois de ouvidas na base ambiental do MP na Uesc, cinco das seis pessoas presas saíram em fila, algemadas, sob o olhar de policiais e diante de câmeras de TV.
O Supremo Tribunal Federal (STF) publicou há alguns anos súmula vinculante que torna mais rígido o uso de algemas, como uma forma de preservar a dignidade da pessoa presa, independente do crime que lhe é imputado.
Entre os casos previstos pra o uso, está o risco que o preso pode representar aos policiais, à sociedade e a ele mesmo. Nas imagens divulgadas na internet, é possível ver que os presos não se enquadravam nessa hipótese.
A cena foi um abuso e lembra as operações recentes da Polícia Federal. Sobretudo porque, ao chegar pra serem ouvidos, os ex-secretários Jamil Ocké e Kácio Brandão e o empresário Enoch Andrade e sua esposa, Tayane Lopes, não estavam algemados. Naquele momento, não havia câmeras de TV no local ainda.
Há de se reforçar que, até que sejam julgados e condenados em última instância, todos os envolvidos nas fraudes que desviaram 20 milhões de reais são inocentes.
Uma ladrão de galinhas pode ser algemados em público,eles não. Pq isso agora?Cometeram delitos graves como qualquer outro criminoso.deve ser algemados mesmo.Teve nossos votos de confiança na hora da eleição e olha aí o que eles fazem.Faz uma limpa polícia civil, ilhéus ta abandonada por conta de tanta fraude e quem sofre somos nós.